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  05:14

Cabo Rafael usou arma da polícia para atirar em Igor

Se apresentou à Polícia Civil junto de um advogado. Ele estava foragido desde a noite do crime, ocorrido há cinco dias.

 Foto: Reprodução

O policial militar Rafael Monte Barbosa, acusado de atirar duas vezes contra o proprietrio de um bar em Campo Maior, se apresentou Polcia Civil da cidade nessa tera-feira (01), junto de um advogado. Ele estava foragido desde a noite do crime, ocorrido h cinco dias. Durante a apresentao, ele entregou a arma que teria sido usada. O revlver da Polcia Militar do Piau.

O cabo era lotado no Quartel do Comando Geral, em Teresina, estava de folga e j apresentava sinais de embriaguez quando disparou contra a vtima, segundo comandante do Batalho de Campo Maior, major Etevaldo. Rafael estava afastado das ruas h alguns meses e passou por atendimento psicolgico no Centro de Ateno Integral Sade do Policial h pouco tempo atrs, tendo sua arma sido institucional recolhida naquela ocasio.

O comandante geral da Polcia Militar, coronel Carlos Augusto, informou que a arma j estava liberada para uso do policial no dia crime, pois Rafael j estaria apto para us-la novamente. "Ele j teria passado por todo esse atendimento psicolgico oferecido pela Polcia, e a arma dele foi devolvida. Mas ela j foi recolhida novamente, entregue para a Corregedoria, assim como ele deve passar novamente pelo atendimento, e responder a investigao da PM", repassou.

Rafael responde por dois inquritos: um investigado pela Corregedoria da Polcia Militar, que deve ser liberado em at 30 dias. Dependendo do laudo ele pode ser expulso da corporao. Outro inqurito movido pela Polcia Civil, atravs da Delegacia de Campo Maior.

Segundo o delegado do 1 Distrito Policial de Campo Maior, Andrei Alvarenga, o acusado j chegou com o advogado e entregou a arma usada no crime. O inqurito deve sair em at 15 dias, aps concluso das investigaes e laudo oficial do Instituto Mdico Legal, que deve apontar se houve risco de vida.

O delegado explica que Rafael responde em liberdade, devido ausncia do flagrante no dia do crime, e impossibilidade de priso preventiva, j que est colaborando com a investigao.

Fonte: Portal O Dia

Por Otávio Neto

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