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  11:25

Secretário de Segurança, Fábio Abreu é denunciado ao Ministério da Justiça

 

O deputado estadual Robert Rios (PDT) encaminhou uma representação ao Ministério da Justiça pedindo que sejam apuradas as fotos e a mídia onde o secretário de Segurança, deputado federal Fábio Abreu (PTB), aparece pisando no pescoço de um suposto assaltante, de 16 anos, já algemado e sob a mira da pistola de um policial. 

 

A foto foi divulgada amplamente na imprensa no final de semana. Ele também representou à Procuradoria-Geral da República no Piauí pedindo que os fatos sejam esclarecidos.Para o parlamentar o secretário quis dar uma demonstração de força e de que a segurança pública oferecida aos cidadãos é eficiente, mas o que a sociedade observa, segundo ele, é o crescimento acentuado da onda de criminalidade, com estupros coletivos, chacina em série, assaltos a todo momento, enquanto o governo gasta muito dinheiro com propaganda para dizer que as instituições funcionam a contento.

 

“A todo momento vemos na mídia que a criminalidade caiu 20%, 40%, que a taxa de homicídios foi reduzida, enquanto o secretário fica pisando no pescoço de um garoto. Não oficiamos ao governador Wellington Dias (PT) porque queremos aguardar a sua consciência. Se deixarmos como está, daqui a pouco a polícia daqui estará igual ou pior que a de São Paulo ou do Rio de Janeiro, onde cinco pessoas foram metralhadas dentro de um carro. Foram mais de 120 tiros”, afirmou.

 

Entenda o caso
No último dia 04 de dezembro, um menor teria sido flagrado depois de roupar uma bicicleta e o celular de um jovem próximo da Avenida Joaquim Nelson na zona sudeste de Teresina. No momento da fuga o adolescente foi interceptado pelo carro em que estava o secretário de segurança que, percebendo a movimentação, resolveu atuar. 

 

A polêmica deve-se ao fato de imagens mostrarem que mesmo o jovem estando já ao chão imobilizado, e sob a mira de uma arma de fogo, o secretário pisa no pescoço do jovem enquanto aguardava a chegada da viatura do 8º Batalhão de Polícia Militar, que encaminharia o adolescente para a Central de Flagrantes.

 

Fonte: Ascom 

Por Otávio Neto

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