
O promotor de Justiça de Campo Maior, Maurício Gomes de Sousa, teve seu carro, um corolla, tomado de assalto na tarde de ontem, em frente o Colégio Dom Barreto, em Teresina. Na ação, o promotor reagiu e conseguiu balear um dos criminosos.
Em depoimento, Mauricio contou detalhes de toda a ação. Ele seguia, em companhia da mãe e uma filha para festa de confraternização da escola.
“Ainda no Jockey, uma moto com duas pessoas ficou olhando para meu carro, mas desconsiderei. Quando estacionei na Rua Gabriel Ferreira e desci do carro vi a mesma moto parada na esquina com o carona com capacete e arma na mão. Na hora pensei em execução. Não daria tempo de puxar minha arma. Então, se ia morrer, teria ao menos a qualificadora do tiro pelas costas. Corri, mas o outro que pilotava a moto me cercou e o com arma corria atrás de mim. Coloquei as mãos para cima e disse que podiam levar tudo. O com a arma puxou meu celular e as chaves do carro que estavam na mesma mão e segui para o carro. O outro que estava na moto, agarrado com meu braço, passou a tentar puxar a pulseira que tem trava e é soldada. Não quebrou. Então disse que tiraria e ele disse: peraí! Vou tirar já já... Nessa hora ele soltou meu braço e eu achei que ele ia puxar uma arma. consegui me afastar e saquei da arma dei uns dois tiros. O cara andou pra trás e caiu com a moto na via. O outro cara, nessa hora, já vinha dirigindo meu carro que tem fume e pelo que via pensei: vai atirar. Atirei no meu carro também. O cara que estava armado e dirigindo passou por cima do colega que estava caído na via e fugiu. O povo queria linchar o que ficou”.
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