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  15:31

Flordelis 'ofereceu' filha a pastores evangélicos, relata testemunha.

 

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ), suspeita de ter sido mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, teria oferecido "sexualmente" uma de suas filhas a pastores evangélicos estrangeiros, segundo depoimento de uma testemunha exibido ontem pelo "Fantástico", da TV Globo.

"[A testemunha] lembra que, em determinada época, [os familiares de Flordelis] receberam a visita de pastores pentecostais estrangeiros. [...] Como forma de recepção para os tais pastores, [uma das filhas] foi oferecida sexualmente para os mesmos. Flordelis foi quem fez a oferta", diz o trecho do relato.

Outra testemunha também contou ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) que Anderson do Carmo e uma das filhas afetivas do casal mantinham relações sexuais, além de frequentarem "casas de swing". Já havia a suspeita, inclusive, de que Flordelis e o marido tenham ido a um desses locais na noite do crime. "Anderson [...], com a permissão de Flordelis [...] se relacionava sexualmente" com uma das filhas, que "não gostava dessa situação, mas obedecia", diz a testemunha. Ainda de acordo com o "Fantástico", a denúncia do MP aponta para uma "completa dissociação entre a imagem construída e as práticas do grupo familiar". 'Sou inocente' Em entrevista concedida ao jornalista Robert.

Em entrevista concedida ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT, Flordelis alegou ser inocente e disse não estar preparada para a prisão. Denunciada na segunda-feira passada (24), a deputada segue em liberdade apenas por ter imunidade parlamentar. "Não [estou preparada para ser presa]. E não vou ser, porque eu sou inocente e tenho certeza que a minha inocência será provada nos próximos dias", disse ela. "Eu não matei. Eu não fiz isso do que estão me acusando.

Eu não fiz. Não é real, não é verdade. É uma injustiça". Flordelis também chorou e disse amar o marido assassinado. "Eu preciso saber quem mandou matar o meu marido. Eu não sei [quem mandou matá-lo]. Se eu soubesse, eu falaria.

Alecio Rodrigues

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