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  04:46

Polícia Federal inicia nova investigação nos gastos com a Covid-19 no Piauí, diz revista

 Com informações da revista Veja

Publicação dessa sexta-feira (28) da Revista Veja afirma que pelo menos seis govenadores são alvos de investigação da Polícia Federal por fraudes na pandemia do novo coronavírus. Os nomes de três deles já são de conhecimento público: Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, que já foi afastado do cargo; Wilson Lima, do Amazonas, e Hélder Barbalho, do Pará.

Hélder Barbalho, do Pará, Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, e Wilson Lima, do Amazonas

A reportagem afirma que teve acessos a documentos da Polícia Federal e que há 39 investigações em andamento em todos os 26 estados, além do Distrito Federal, desde o início da pandemia. O Piauí aparece na lista de Estados com fraudes identificadas pela PF e pelo Ministério Público.

No começo de julho, a PF chegou a deflagrar a “Operação Reagente”, para investigar fraudes em licitação de compra de testes de Covid-19, nas prefeituras de Picos, Bom Jesus e Uruçuí, mas há indícios de que o esquema criminoso atue em outros 28 municípios do interior do Piauí.

Segundo a reportagem, os prejuízos estimados nos desvios beiram os 4 bilhões de reais. Ainda sobre as investigações, a reportagem diz que a primeira foi aberta na Paraíba, em 23 de abril e a última no Piauí, há pouco mais de quinze dias. Ou seja, a investigação à qual se refere a reportagem, não é da Operação Reagente. Seria, portanto, uma nova investigação.

Além de governadores, prefeitos estão na mira das investigações. O avanço dos criminosos sobre o dinheiro destinado à pandemia é tamanho que a PF criou uma central em Brasília apenas para acompanhar o andamento dos inquéritos que apuram o destino de verbas repassadas pelo governo federal aos estados e municípios.

Investigadores já esquadrinharam quase 1,3 bilhão de reais em contratos firmados por prefeitos e governadores e estimam que o prejuízo aos cofres públicos, apenas nesses casos, pode ter chegado a 775 milhões de reais, o que representa 60% dos valores. Ou seja, mais da metade do dinheiro que foi enviado para ações sanitárias acabou ilegalmente no bolso de alguém.

Da Redação

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