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  11:59

Mais de 500 mil piauienses não conseguem trabalho por causa da pandemia

 

O número de pessoas que deixaram de procurar emprego por causa da pandemia do novo coronavírus ou por falta de trabalho na localidade onde residem, cresceu 6% entre maio e junho. Os dados são da Pnad Covid-19 e foram divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em maio, segundo a pesquisa, eram 505 mil pessoas sem buscar emprego por causa da pandemia, número que saltou para 535 mil em junho.

Segundo o IBGE, também cresceu o número da população desocupada (desempregada) no Piauí. Havia 94 mil pessoas desocupadas no estado em maio, quantidade que chegou a 97 mil em junho.  A taxa de desocupação saiu de 8,7% para 9,1% nesse período. 

“Com isso, são 632 mil pessoas no total com dificuldades para acessar o mercado de trabalho por influência da pandemia, seja por falta de vagas ou por medo de contrair a Covid-19”, conclui o IBGE.

300 mil receberam menos que o normal em junho
 
No Piauí, de acordo com a pesquisa, cerca de 341 mil pessoas ocupadas tiveram o rendimento efetivo menor que o normalmente recebido no mês de junho. A média do rendimento proveniente de todos os trabalhos foi de R$ 1.417,00 em junho, valor 16% inferior ao que era normalmente recebido por mês antes da pandemia (R$ 1.645,00).                
 
No Piauí, seis em cada dez domicílios receberam auxílio emergencial em junho
 
A pesquisa traz ainda que, de maio a junho, passou de 56% para 60,8% o percentual de domicílios que receberam auxílio emergencial no Piauí. Isso significa que aproximadamente 566 mil residências piauienses foram beneficiadas em junho. 

Apenas o Amapá (67,3%), o Maranhão (66,5%), o Pará (63,7%), e o Amazonas (61,8%) tiveram percentuais maiores que o Piauí (60,8%) em relação aos domicílios que receberam auxílio emergencial em junho. O Piauí se manteve na 5ª posição nesse quesito, assim como no mês de maio.

Alecio Rodrigues

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