O adolescente de 14 anos e irmão mais velho de Alysson Guilherme da Silva, de 7 anos, que morreu por um tiro de espingarda nessa terça-feira (21), em Esperantina, informou à Polícia Civil que não estava manuseando a arma no momento que ela disparou contra a criança. O suspeito alegou que Alysson foi baleado após a arma cair no chão.

Em entrevista ao G1, o delegado Marcelo Leal, da Gerência de Polícia no Interior (GPI), disse que o adolescente contou, durante o depoimento, que a espingarda artesanal tinha sido adquirida por ele no começo do ano. Ele teria a comprado a arma para caçar.

Conforme a versão do adolescente, ele havia deixado em um local e, em um dado momento, a arma teria caído no chão e disparado contra o irmão.

“Essa arma, segundo o garoto, é uma arma que ele comprou no começo do ano para caçar jacu, que é uma ave da região e, infelizmente, ele carregou a arma, deixou no ponto para ser usada. Em um dado momento ela caiu no chão e disparou contra o irmão”, afirmou.

Na casa, além dos irmãos, estava a mãe. O pai não se encontrava na residência, pois estava no trabalho. O delegado Leonardo Alexandre, da Delegacia de Polícia Civil de Esperantina, chegou a tentar ouvir o pai do meninos, mas por estar em estado de choque, não foi possível colher o depoimento dele.

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