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  04:52

Criminosos obrigaram mãe ver execução do filho de 11 anos em Teresina

 Fonte: cidadeverde

João Vitor Alves de Sousa, vulgo Parruto, de 11 anos de idade, foi assassinado com pelo menos oito tiros enquanto dormia ao lado de um irmão na localidade Aves Verdes, na zona rural de Teresina-PI. O crime ocorreu por volta de 07:30 dessa terça-feira (17/03). Além dos disparos de arma de fogo, os dois atiradores usaram um facão para lesionar a vítima na mão e na cabeça. 

Apesar da pouca idade, o menino é suspeito de cometer uma série de furtos e roubos na região e ser usuário de drogas e isso teria sido o motivo do assassinato. 

Leia também: Menino assassinado com oito tiros em Teresina prometeu matar professora e enforcou colega

Um suposto parceiro de crime do garoto sofreu uma tentativa de homicídio há poucos dias e os mesmos suspeitos teriam sido os autores do assassinato da criança. 

MÃE FOI CHAMADA PARA VER A EXECUÇÃO

O relato de testemunhas à TV Cidade Verde apontam que os criminosos, dois homens em uma motocicleta, invadiram a casa e ainda obrigaram a mãe do mennino a presenciar a execução. 

Regina Maria dos Santos, avó da vítima, contou que a mãe do garoto estava com um copo de café e ia acender o fogo quando os assassinos chegaram, pararam a moto, disseram "polícia" e pra ela não correr. Botaram ela pra assistir.  

"Minha filha viu tudo e eles mandaram minha netinha que tava dormindo correr. Foi muito cruel. Levantaram o lençol para ter certeza que era ele. Por mais errado que ele fosse, não merecia. Tô muito triste. Ele era uma criança e não merecia uma morte tão cruel. Quero Justiça. A mãe dele é uma sofredora, tentou de tudo. Andava atrás dele para internar, mas não conseguia, colocava ele na escola e ele era expulso. Muita gente diz que a mãe é culpada, mas nenhuma mãe bota o filho em um caminho desses. Ele podia se recuperar",  disse a avó Regina Maria dos Santos. 

O garoto foi velado em casa e enterrado na manhã  desta quarta-feira (18).

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP).

Da Redação

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