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  05:07

Acusado de matar irmãos em colisão em Teresina pega 14 anos de prisão, mas fica em liberdade

 Com informações do G1

Moaci Moura da Silva Júnior foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado após julgamento no Tribunal do Júri realizado nesta quarta-feira (04/03) no Fórum Cível e Criminal de Teresina. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídio simples contra os irmãos Júnior Araújo e Bruno Queiroz e lesão corporal ao jornalista Damasceno em uma colisão de trânsito no dia 26 de junho de 2016 em Teresina-PI. O caso teve grande repercussão.

Junior e Bruno

Na decisão, o juiz aplicou a pena de 11 anos e 3 meses pelo homicídio simples. Pela lesão corporal foi aplicada a pena de 2 anos e 6 meses. Ao final, o magistrado totalizou os crimes em 14 anos de reclusão.

Apesar da sentença, o juiz determinou que Moaci recorra da decisão em liberdade, com aplicação de medidas cautelares, como proibição de frequentar bares, perde o direito de dirigir, sair da comarca e comparecer ao juiz quando solicitado, entre outras. Todas as restrições já tinham sido determinadas pela justiça ao acusado antes do julgamento.

O promotor de Justiça Ubiraci Rocha, responsável pela acusação, destacou que todas as teses levadas pelo Ministério Público foram aceitas, somente um aspecto não foi reconhecido pelo corpo de sentença, que se refere a fuga do acusado do local do acidente. "O júri entendeu que o réu saiu do local para resguardar a sua segurança física", explicou.

O pai de Bruno e não quis comentar sobre a decisão, assim como a defesa de Moaci. Já o jornalista Jader Damasceno, sobrevivente do acidente, se declarou favorável com o resultado.

OS DEPOIMENTOS

Em seu depoimento, Moaci pediu perdão às famílias das vítimas e afirmou que não teve a intenção de matar. O réu também negou que teria ingerido bebida alcoólica no dia do acidente, ao contrário do que depôs na audiência custódia.

Foto: Efrem Ribeiro/Portal Meio Norte

Um depoimento marcante foi do sobrevivente do acidente, o jornalista Jader Damasceno. A vítima sofreu traumatismo craniano, no tórax e pernas, afundamento do crânio e perda parcial da visão em decorrência do acidente.

Foto: Portal O Dia

O julgamento iniciou às 8h desta quarta-feira. Durante a manhã foram ouvidas quatro testemunhas, a quinta faltou, mas a acusação tinha em mãos o depoimento dela. Em seguida, foi ouvida a primeira testemunha de defesa. Mais três testemunhas de defesa devem foram ouvidas no período da tarde.

Da Redação

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