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  17:36

Sejus vai investigar morte de detento com tiro na cabeça durante fuga

 Fonte: Mural da Vila

A Secretaria de Justiça do Estado do Piauí informou que vai abrir um procedimento administrativo para apurar a morte do detento Jeferson Pereira Lobo, que morreu após ser atingido por um tiro na cabeça durante uma tentativa de fuga da penitenciária de Oeiras.

O caso aconteceu na manhã de terça-feira (12/11), quando Jeferson aproveitando o momento do banho de sol, saltou o muro da penitenciária e a partir daí teve acesso a uma casa, para logo em seguida, saltar para o interior de um clube que fica ligado a penitenciária. Ele foi perseguido pelos agentes penitenciários, sendo que um deles disparou contra o detento, o atingindo na cabeça. Jeferson chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), conduzido a Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários - SINPOLJUSPI, Kleiton Holanda, o detento estava, durante a fuga, saltando sobre vários imóveis e fez refém a proprietária de um estabelecimento próximo a penitenciária.

"Ele saiu saltando vários imóveis, pulando os muros, até chegar em um clube de dança, denominado lá de B. Maroca. Lá ele tomou a proprietária desse estabelecimento de refém, ameaçando, se os agentes encostassem ele ia matar ela. Em um determinado momento, ela se soltou dele e ele tentou saltar outro muro para empreender fuga, quando houve um disparo do agente que se encontrava lá. Foi um disparo de advertência, mas que veio atingir a região da cabeça, ele foi atendido com vida, mas morreu no hospital", afirmou Kleiton Holanda.

Confira a nota na íntegra da Secretaria de Justiça:

A Secretaria de Estado da Justiça informa que o preso Jeferson Pereira Lobo, acusado de tentativa de homicídio qualificado; furto qualificado; associação criminosa e corrupção de menores, e que estava custodiado na Penitenciária Regional de Oeiras, foi baleado, nesta terça-feira (12) após empreender em fuga e tentar manter uma pessoa com refém. O preso chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Saúde (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. A Sejus reitera, ainda que, abrirá um procedimento administrativo para investigar o caso.

José Sérgio

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