Servidores de Jatobá do Piauí se reúne para discutir paralisação

 Foto: Sindserja Jatobá

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jatobá do Piauí (SINDSERJA) realiza Assembleia Geral Ordinária nesta terça-feira, para deliberar sobre atraso salarial da categoria. A Assembleia acontece na câmara de vereadores às 14 horas em primeira convocação e 15hs em segunda convocação.

O salario de agosto, que deveria ter sido pago na data de ontem, 10 do mês subsequente, não foi efetuado. Segundo a presidente do Sindicato, Professora Eleneide Pereira dos Santos, há boatos de que o pagamento seria parcelado.

“Não existe proposta de parcelamento. Não repassaram ainda pra gente, mas já adiantamos que não existe parcelamento. Mas isso não á pauta para a nossa reunião. A reunião é para deliberar sobre a paralização das atividades” disse a presidente.

Ainda segundo a presidente do sindicato, o prefeito, secretário e vereadores foram convidados para a reunião.

TERÇO DE FÉRIA EM ATRASO

Teve um parcelamento do 1/3 de férias do mês de julho, mas, que segundo o Sindicato, o servidor vai receber integralmente. Os pagamentos estão sendo feito todo mês pela letra do nome do funcionário.

O OUTRO LADO

O Em Foco falou com o prefeito Zé Carlos Bandeira (PT). O prefeito confirmou que vai fazer a proposta de pagar 65% da folha durante a reunião desta tarde. 

Segundo ele, o município coloca 37% de FPM para complementar a folha de pagamento dos professores, quando a obrigação é 25%. “Ainda não falo na locação de transporte, manutenção, combustível, que tudo isso sobrecarrega o FPM”.

Foi bloqueado dinheiro do FPM para pagar INSS e faltam 75 mil reais para fazer o complemento da folha. O prefeito alegou que o período tem quedas nos repasses do FPM.

Ele disse que foi convocado para a reunião do Sindicato, mas se encontra em Teresina discutindo dividas com a Eletrobras. “Pedir para o nosso secretário e nossa controladora ir a reunião e explicar toda a situação. Não temos outra solução. Ainda tem um agravante que são os precatórios. Nos ainda temos um débito de quase 7 milhões de reais com precatórios, INSS e Eletrobras.

Não é falta de responsabilidade, não é falta de planejamento. É falta de recursos mesmo, mas o servidor tem conhecimento dessa situação.