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  19:48

Diocese de Campo Maior realiza lançamento das atividades da Pastoral da Educação

Cerca de 200 pessoas estiveram presentes na ocasião debatendo alternativas para uma educação de qualidade com o tema: “Missão da Pastoral da educação – Educar com espiritualidade e afeto”.

 Com Informações: Ascom Diocese Campo Maior

Aconteceu no plenário da Câmara Municipal de Campo Maior, na manhã desta sexta-feira (15), o lançamento oficial das atividades da Pastoral da Educação da Diocese de Campo Maior. A cerimônia contou com a presença do bispo diocesano, Dom Francisco de Assis, e de estudantes e professores das redes pública e privada de ensino de Campo Maior. Cerca de 200 pessoas estiveram presentes na ocasião debatendo alternativas para uma educação de qualidade com o tema: “Missão da Pastoral da educação – Educar com espiritualidade e afeto”.

Foram convidados a compor a mesa de honra, além do bispo diocesano, o pároco da Catedral de Santo Antonio, Claudinei Silva Pereira; a secretária de Educação, Conceição Lima; o pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Desterro (Castelo do Piauí), Pe. Tadeusz Semmerling, a diretora do colégio Patronato Nossa Senhora de Lourdes, Irmã Raimunda Paiva, a diretora da 5° Gerência Regional de Educação, professora Lucimeire Barros. Também estiveram presentes o secretário de Finanças de Campo Maior, professor César Robério, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, professora Bernadete, e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, professora Jacinta Bandeira.

A cerimônia iniciou às 7h da manhã com o credenciamento dos participantes; em seguida houve uma apresentação artística com estudantes do 5° ano do Patronato Nossa Senhora de Lourdes. Na sequência foi feita a apresentação da nova pastoral, conferência, leitura orante e o encerramento com a participação do humorista João Cláudio Moreno.

Em sua fala, Dom Francisco de Assis, citou os diversos papeis que os atores envolvidos na Pastoral da Educação terão daqui pra frente, destacando o de auxiliar as escolas e instituições a enfrentar os desafios que surgem a partir de uma sociedade cada vez mais complexa e fragmentada: “Dentre as diversas demandas trazidas pelos professores está o sofrimento, o desafio e as dificuldades frutos dessa vocação, de estar em contato direto com diversas realidades sociais, culturais e econômicas. O objetivo é justamente o de buscar um equilíbrio pessoal para atender as diversas demandas que os professores encontram na sala de aula”, disse.

Dom Francisco de Assis fez uma avaliação positiva do evento e reiterou que a Pastoral da Educação deverá atuar simultaneamente com a família e a sociedade na busca de seus objetivos: “Foi positivo dado o elevado número de participantes. O auditório estava completamente lotado. Agora é fazer um planejamento de atividades e executá-las na busca por uma educação de qualidade, juntando as forças da sociedade, da igreja e, principalmente, da família, peça fundamental neste processo. Neste primeiro momento nós devemos buscar atingir os educadores, incluindo professores e formadores de opinião, para, em seguida, atingir crianças e jovens”, destacou.

Para o Padre Tadeusz Semmerling, que ocupará o cargo de assessor da Pastoral da Educação, a igreja também atua no processo educacional buscando aliar o conhecimento e a espiritualidade: “É muito importante a presença da Igreja na Educação. Todos os sujeitos envolvidos com a Igreja são educadores. A catequese, por exemplo, nada mais é que um processo de formação espiritual baseada na educação cristã e que é fundamental pata o crescimento pessoal de cada um e para uma sociedade melhor”, disse.

João Cláudio Moreno reforçou que o processo educativo acontece para além da sala de aula e que não se pode separar educação e evangelização: “Esses encontros são importantes porque é através da coletividade que cada um pode dar a sua contribuição por meio do diálogo, da interação da troca de informação e do humor. O processo de educação caminha lado a lado com o de evangelização. Elas depende uma da outra.  Constitucionalmente, somos um Estado laico, mas também é importante que se diga que somos cristãos”, explicou.