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  13:31

Bloqueios e queda de repasses tiraram mais de R$ 15 milhões de Campo Maior, diz gestor

 Da assessoria

O ano de 2019 não foi fácil a gestão municipal em Campo Maior. Um balanço da Secretaria de Finanças mostrou que o município perdeu, durante todo o ano, R$ 15 milhões entre bloqueios judiciais por dívidas de gestões passadas e queda de repasses. A prefeitura diz que o valor prejudicou o pagamento de servidores e investimentos em áreas como a infraestrutura.

Segundo o relatório, os recursos foram bloqueados pelo Tribunal Regional do Trabalho (R$ 1.552.304,90 milhão), Tribunal de Justiça (R$ 869.376,34 mil) e pela Receita Federal, referente a parcelamentos do INSS (2.002.000,00 milhões) e parcelamento do PASEP (R$ 672.000,00 mil ). O total dos bloqueios alcançou mais de R$ 5 milhões.

O prejuízo também veio pela queda de repasses federais e estaduais. Se comparado com o ano de 2018, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) caiu R$ 2.710.276,16 milhões. Já no ICMS, a queda foi mais de R$ 7 milhões, o que equivale a -30% para o município. Houve diminuição também no valor da CIDE no total de R$ 41 mil.

O prefeito Professor Ribinha explicou que o planejamento para o ano ficou comprometido.

“Nós tínhamos um planejamento para 2019 que envolvia a infraestrutura dos bairros. Porém, tudo ficou comprometido pelos altos valores que foram sendo retirados por culpa de um passado negro em Campo Maior. Até o pagamento de servidores, que é o que mais prezamos, ficou comprometido em algumas situações”, disse.

O gestor esclarece que apesar das dificuldades, foi possível avançar com obras estruturantes como calçamento e drenagem.

“Fizemos muito planejamento para evitar que o município parasse de funcionar. Mantivemos os serviços essenciais funcionando muito bem, com muita determinação evitamos um atraso salarial em massa e avançamos com nosso programa de calçamento e investimentos em vários setores”.

Para 2020, a expectativa de melhorias nas finanças do município. “Todo esse problema foi causado lá no passado quando deixaram de pagar funcionários, quando os gestores deixaram de fazer sua obrigação. Atrapalharam a vida da cidade no passado e atrapalham agora. Mas temos uma grande expectativa para 2020. Acreditamos que vamos colocar em prática nosso planejamento de solucionar o problemas e investir muito nas obras”, concluiu.