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Homem preso com explosivos é suspeito de assalto ao Bradesco de Castelo do Piauí

 Fernando Machado Vasconcelos, vulgo Geleia, Fábio Mendes Gonçalves Cordeiro e Isis Maria Barros

DA REDAÇÃO

Na última sexta-feira (13/04) o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) prendeu Fernando Machado Vasconcelos, conhecido como Geléia, Fábio Mendes Gonçalves e Isis Maria Barros de Araújo. Geléia é apontado como líder da quadrilha especializada em assaltos a bancos em cidades do Piauí. Com o bando, a polícia encontrou 130 emulsões explosivas. As prisões aconteceram entre as cidades de Demerval Lobão e Lagoa do Piauí.

Segundo a polícia, os três fazem parte de um grupo que teria realizado pelo menos 15 ataques a bancos nos estados do Piauí, Maranhão, Pernambuco, Bahia e Alagoas. Só no Piauí oito cidades foram atacadas, entre elas, Castelo do Piauí.

VEJA OS ATAQUES

Bradesco de Monsenhor Gil em 31 de outubro.

Bradesco de Nazaré do Piauí em 7 de novembro.

Banco do Brasil de Miguel Alves em 30 de novembro.

Banco do Brasil, Correios e casa lotérica de Santa Cruz do Piauí em 1 de dezembro.

Banco do Brasil de Angical do Piauí em 4 de fevereiro.

Bradesco de Castelo do Piauí em 22 de fevereiro.

Banco do Brasil de Inhuma em 21 de março.

Banco do Brasil de Gilbués em 8 de abril.

Além dos três presos no Piauí, a polícia afirmou que a quadrilha recebia apoio de pessoas do Piauí para guardar os explosivos. Um deles, um advogado, foi preso na última quinta-feira (12) no bairro Tabuleta, Zona Sul de Teresina, com 115 bananas de dinamite, arma e outros objetos em uma oficina.

Outra parte do mesmo grupo foi presa também no sábado, na cidade de Água Branca, no estado do Alagoas. Três homens foram presos e dois morreram durante a operação, que apreendeu ainda quatro fuzis e uma espingarda, além de uma grande quantidade de explosivos semelhantes aos encontrados no Piauí.

José Cláudio, conhecido como "Claudinho", e "Bebe Ovo" foram mortos no sábado em troca de tiros com a polícia em Água Branca-AL

Ainda de acordo com o delegado Willame Moraes, o homem apontado como um dos líderes do grupo, Fernando Machado, fugiu do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís no Maranhão, durante uma fuga em massa ocorrida em maio de 2017 quando 32 detentos escaparam do presídio.