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Castelo do Piauí: Histórias de sua formação e seu povo

Hoje Castelo do Piauí conta com vários clubes para festas, praças, ruas pavimentadas, restaurantes, além de um ginásio poliesportivo, que funciona como centro de cultura e lazer.

O território de Castelo do Piauí, antigo Rancho dos Patos, pertenceu à freguesia de Santo Antonio do Surubim, hoje cidade de Campo Maior. Foi elevado a condição de freguesia com o nome de Nossa Senhora do Desterro em 27 de novembro de 1742, através de uma visita efetuada pelo Bispo do Maranhão, D. Manuel da Cruz.

 

Em Carta-Régia datada de 19 de junho de 1761, o povoado Rancho dos Patos foi elevado à categoria de vila, cuja instalação ocorreu a 13 de setembro de 1762, agora com o nome de Marvão.

 

Através do decreto republicano n° 20, de 22 de março de 1890, decreto getulista no° 754, de 30 de dezembro de 1942 e finalmente, Castelo do Piauí (Lei n° 169, de 08 de outubro de 1948).

 

Os princípios da história de Castelo do Piauí remontou a época do Brasil holandês (1630-1654) o oficial Elias Herckman, fora enviado pelo príncipe Mauricio de Nassau (1604-1679) para explorar minérios no Piauí, chegando a alcançar o poço dos enjeitados, no rio Poty, em 1641.

 

Uma das primeiras descrições abrangentes sobre a vila de Marvão nos foi legada em documento, pelo ouvidor da Capitania do Piauí, Antônio de Morais Durão. Trata-se de uma memória manuscrita, escrita em Oeiras, antiga capital da província, a 15 de junho de 1722. Nela Durão comenta o problema do banditismo nas regiões limítrofes com o Ceará.

 

“Esta vila de Marvão é a pior de toda a capitania, porque se acha no sitio mais seco e fúnebre da mesma. Tem únicas três casas ou moradores, pois ainda que aquelas são mais, não tem inquilino algum. O vigário, o juiz, o escrivão e o pior é que nem esperança deixa desses aumentos por lhe faltarem todos os princípios condizentes para os mesmos”.

 

O historiador Alencastre (1831-1811), por sua vez teceu longos comentários sobre Marvão na sua “Cronologia” (1857).

 

Como pode-se observar Castelo do Piauí no começo de sua história era apenas uma vila, denominada de vila do Marvão, com sua economia voltada apenas para a criação de gado e agricultura de subsistência.

 

Com o crescimento da população, cresce também a necessidade de atividades que possam gerar rendas.

 

Em 1956 o município contava comum a fabrica de aguardente de cana a Mangueira que no inicio era toda de forma artesanal, atualmente toda sua produção é industrializada, com isso gerou uma boa oferta de empregos.

 

Depois da instalação das atividades industriais o município começou a se desenvolver, outras industrias se instalaram e outras fábricas de aguardente de cana se juntaram a Mangueira como: Mineirinha, Beija-flor que fabrica também a Castelense, Chave de Prata e Xodoxinha. E a partir de 1998 instalou-se aqui a empresa ECB Rochas Ornamentais do Brasil Ltda, mineradora de capital multinacional que opera na extração do quartzito para a construção civil.

 

Com o desenvolver da atividade industrial o município, passou a arrecadar mais impostos e isso fez com que a economia de aquecesse, proporcionando mais investimentos em urbanização e programas sociais.

 

Podemos dizer que a atividade industrial ajudou a modificar o espaço geográfico do município de Castelo do Piauí, direta e indiretamente, visto que as empresas instaladas têm prioridade em contratar apenas trabalhadores do nosso município.

 

Com o desenvolvimento da atividade industrial se desenvolveu também o comercio, visto que o município conta hoje com muitas lojas de eletrodomésticos, casas de material de construção, etc. Foram instaladas agências bancarias, casa lotérica e agencia dos correios, fruto do capital gerado por algumas industrias do município.

 

Hoje Castelo do Piauí conta com vários clubes para festas, praças, ruas pavimentadas, restaurantes, além de um ginásio poliesportivo, que funciona como centro de cultura e lazer.

Da Redação