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  04:40

REPENSAR É PRECISO

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

 

O mundo evolui e a gente deve evoluir junto. Esta historia de dizer que nasceu assim e vai morrer assim é coisa de gente que se recusa a aprender. Afinal ninguém deve ter a síndrome de Gabriela: “Eu nasci assim, eu sou mesmo assim e vou morrer assim... Gabriela”. Precisamos estar dispostas a mudar quando necessário, ser flexiveis, sensatos e, principalmente, dispostos a aprender sempre e estar aberto ao novo, as novas descobertas.

 

Muitas vezes uma informação já está ultrapassada, obsoleta,, e nós sem ao menos a questionar, vamos reproduzindo conceitos, comportamentos, crenças e crendices que há muito perderam a validade. Isso porque, em um certo momento ela pode até ter sido útil, mas depois precisou ser repensada. E a gente continua a usar sem ao menos questionar. É necessário sair do automático e fazer uma reflexão sobre nós e nossos comportamentos. Raul Seixas já dizia: “Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...”

 

Como bem exemplifica a “Metáfora do Peixe Assado.”

 

Certa vez, um jovem recém casado havia pescado um belo peixe. Orgulhoso levou seu prêmio á sua esposa para assá-lo. Quando o marido se sentou á mesa ficou incomodado: sua esposa ao preparar o peixe, que ele pescou heroicamente, cortou-lhe a cabeça e o rabo. Então perguntou:

 

- Querida por que cortou a cabeça e o rabo do peixe? Ela, intrigada com a pergunta, respondeu:
- Meu bem, para assar o peixe sempre devemos cortar o rabo e a cabeça.

 

O marido, intrigado:- Querida de onde tirou esta ideia?

 

Ela disse que havia aprendido com sua mãe. Ele disse que mãe dele sempre assava o peixe inteiro. Tempos depois, foram almoçar na casa da sogra dele e levaram um peixe para assar, Eis que a sogra, no preparo, corta a cabeça e o rabo.

 

Num estalo, ele se levanta e pergunta a sogra o porquê dela ter cortado a cabeça e o rabo do peixe. E a sogra disse que sua mãe fazia assim. Tempos depois, foram almoçar na casa na casa da avó da esposa. Levaram outro peixe. A avó assou inteiro! Todos perceberam e se inquietaram. Ao perguntar a avó por que ela, antes, cortava a cabeça e rabo do peixe, eia a resposta:

- Sabe o que é neta, naquela época a minha forma era pequena e não cabia um peixe inteiro.

Quantos peixes sem cabeça e sem rabo existem em nossas vidas e em nossa forma de ver o mundo, as pessoas, as situações?.

É chegada a hora de revermos nossos conceitos!

Fonte da metáfora: Equipe Best Self

 

Ana Maria Cunha