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  18:40

Consórcio internacional de drogas está por trás das 3,3 toneladas de cocaína apreendidas no RN

 Fonte: G1

A polícia federal fez duas apreensões de drogas esta semana no Rio GRande do Norte. Foram as primeiras da história do Porto de Natal, aberto em 1932. Nunca uma operação policial havia descoberto drogas. Os tabletes – 998 na terça-feira (12) e outros 1.832 no dia seguinte – totalizaram 2.830 pacotes de cocaína. Estava tudo escondido em meio a mangas e melões encaixotados em contêineres. O destino era o mesmo: o porto de Roterdã, na Holanda.

998 de tabletes encontrados na terça-feira (12) em meio a caixas de mangas

1.832 de tabletes encontrados na quarta-feira (13) em meio a caixas de melões

Mais que descobrir as rotas que os traficantes utilizam para levar a cocaína da América do Sul para a Europa, o trabalho da PF é identificar quem são os traficantes que montaram toda essa logística.

“Não estamos falando, necessariamente, destas facções internas que atuam dentro e fora dos presídios. Nada disso. São traficantes internacionais. O que existe é um consórcio de quadrilhas, criminosos que se unem para fazer o negócio cada vez mais lucrativo para eles”, descreveu o delegado Agostinho Cascardo, que comanda as investigações.

Como prova da existência de várias quadrilhas, o delegado contou que foram encontrados adesivos coloridos pregados nas embalagens da droga – como uma espécie de assinatura desses grupos.

"É como se cada adesivo indicasse uma propriedade diferente. A cor vermelha é para a quadrilha X. Já o adesivo azul vai para a quadrilha Y. E assim por diante. Eles usam essas marcações para não misturar as encomendas."

O porto de Natal não tem escâner de contêineres, isso acabou sendo um atrativo a mais para os criminosos e uma dificuldade de fiscalização por parte das autoridades. O escâner custa cerca de R$ 11 milhões

Da Redação

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