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  05:38

Hospital de Campo Maior fecha 30 leitos; faltam alimentos, insumo e até produtos de limpeza

 

Um áudio atribuído à diretora do Hospital Regional de Campo Maior circulou em aplicativo nesta quarta-feira e acabou mostrando uma situação de calamidade no único hospital do Território dos Carnaubais, que inclui 16 cidades e cerca de 168 mil habitantes.

No áudio, a diretora Jardenia Ribeiro diz que o hospital de Campo Maior está fechando 30 leitos e passa a transferir todos os seus internados com complicação maior.

“Estamos sem medicamento, sem insumo, sem alimentação e não tem condição de manter paciente internado. A orientação da equipe é atender até as 18:hs e no momento que for para internação, faz regulação” diz trecho do áudio.

Ainda, segundo o áudio, a diretora diz que está fazendo o que pode. “Estamos fechando os 30 leitos para que a gente tenha condição e alimentar e dar medicamentos aos que vão ficar. Essa semana a gente faz isso. Se as coisas aconteceram , se o dinheiro chegar, as coisas vão se normalizar. Caso contrário, a gente vai fechando aos poucos cada setor. Estamos com estoque que medicamentos, de insumo, até de limpeza baixo. Os fornecedores licitados já pararam de fornecer há muito tempo. Por ultimo perdeu o fornecedor de limpeza e alimento” diz.

Ainda segundo o áudio, a direção do Hospital de Campo Maior já enviou um ofício ao secretário de saúde do estado Florentino Neto, informando a necessidade, carência e falência, praticamente, do hospital de Campo Maior.

O OUTRO LADO

O Em foco entrou em contato com a assessoria do hospital de Campo Maior as 10:35min. desta quarta-feira, assim que tomou conhecimento do áudio. A assessoria informou que “Na realidade há uma distorção do áudio” e que a “Diretora estava a disposição nesta manhã para esclarecimentos”. A reportagem pediu uma entrevista por telefone. Às 17:05min. a assessoria informou que enviaria uma nota de esclarecimento. Até a postagem desta reportagem, a nota não havia sido enviada.

O Em Foco também fez contato com duas assessoras de imprensa da secretaria de saúde do Estado. Por volta das 17:00 conseguimos falar com uma delas que ficou de enviar uma nota de esclarecimento, mas até a postagem desta reportagem não havia dado retorno.

Da Redação

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