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  18:33

Filme vai mostrar escravidão em Campo Maior nos século XVIII

As gravações de “A Cruz do Moleque” começaram no mês de maio deste ano e devem seguir até o final do próximo mês

 

A escravidão em Campo Maior no século XXIII vai virar filme. As gravações de “A Cruz do Moleque” começaram no mês de maio deste ano e devem seguir até o final do próximo mês. A produção contará histórias de escravos aprisionados em fazendas e a vida difícil nas senzalas. Ainda não há data para a exibição.

O filme A Cruz do Moleque é uma adaptação de um livro baseado em fatos reais. “O filme A Cruz do Moleque é uma adaptação do livro do escritor campo-maiorense Elesbão Pinto Ibiapina que relata em sua obra, que tem o mesmo titulo do filme, uma história sobre a vida escrava em fazenda de senzalas em Campo Maior”, explica o diretor Pedro Cavalcante. 

A obra conta a história de um garoto criado pela paróquia que é torturado e morto a mando da dona da fazenda. A mulher que não simpatiza com o padre aumenta sua fúria contra o religioso após a morte do marido. A viúva resolve cortar o fornecimento da fazenda para à Igreja. A trama se desenvolve em 1770 na Fazenda Barrinha, em Campo Maior. 

“Outras crueldades que ocorreram na mesma fazenda estão retratadas na história que estamos adaptadando para o cinema. E, por se tratar de fato do mesmo gênero e ocorrido basicamente na mesma época, a produção inseriu no roteiro a história da Escrava Felicidade, que foi morta perfurada com espetos por sua própria dona, fato ocorrido na Fazenda Trabalhado”, revela o diretor. 

Pedro Cavalcante já dirigiu outras duas produções cinematográficas produzidas em Campo Maior. Mistério e Vingança, seu primeiro trabalho. E, mais recente, a trama Justiça a qualquer custo. 


 

Por Otávio Neto

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