O presidente da Academia Campomaiorense de Artes e Letras de Campo Maior (ACALE) João Alves Filho encabeça um grupo de sócios que pretendem acionar a justiça em busca de uma solução para o Iate Clube. O grupo afirma que o local foi abandonado pela atual diretoria e ver com tristeza a situação de precariedade. 

“O Iate está acabado, depredado. Deixou de ser aquele clube construído com objetivos sociais, de acomodar bem a sociedade de Campo Maior. O clube está desnutrido. Servindo de deposito para a prefeitura e um ponto de guardar motos em dia de festas na praça”, descreve João Alves - que possui duas ações e é sócio desde 1960. 

“Eu, como um dos sócios mais antigos do Iate, e um grupo de sócios vamos nos reunir com um advogado. E infelizmente chegamos ao ponto de dizer que vai ser necessário uma ação judicial para recuperarmos o Iate”. A ação busca uma intervenção na atual diretoria, que o grupo considera que deixou de administrar o espaço. 

“Daqui a dois meses estará diferente”
O presidente Arnaldo Piricó rebate as críticas. Segundo ele, o local ficou aberto devido às obras do açude que passou por trás do Clube e deu a impressão de abandono. O presidente disse entender o posicionamento de João Alves Filho. E adiantou que está previsto uma ampla reforma no local que deve começar em dois meses. 

“O grupo pode argumentar na justiça. Mas estávamos passando por uma situação delicada que eram as obras do açude. A prefeitura vai concluir a obra agora e nós vamos reestruturar o clube. Dentro de dois meses aquilo ali vai estar tudo diferente”, explica.