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  13:58

Proprietário da argamassa Kalfix é preso por furto de energia no Piauí

O empresário alegou que não sabia da ausência do medidor de energia, pois quem pagava suas constas era o gerente de uma das suas empresas

 Delegado Laércio Evangelista

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado prendeu na manhã desta sexta-feira (14) o dono da empresa Kalfix, Franklin Kalume Brito, que atua no ramo de argamassa e rejuntes. Segundo o coordenador do Greco, delegado Willame Moraes, o empresário é suspeito de furto de energia e foi autuado em flagrante. "Ele nunca pagou uma conta de luz", afirma o delegado.A polícia chegou até o suspeito através de uma denúncia anônima.

 

O delegado Laércio Evangelista disse que foi constatada a situação irregular no apartamento do empresário, no condomínio Edifício Guimarães Rosa, no bairro Jockey, na zona Leste de Teresina. "O apartamento nunca teve um medidor de energia desde que ele ocupou o lugar, há oito anos", afirma o delegado.

 

De acordo com os cálculos do chefe do setor de segurança da Eletrobras, Carlos Petrônio Araújo, O prejuízo foi estimado em R$ 95 mil. A empresa tem um convênio assinado com o Governo para ter o apoio da Greco contra esses furtos de energia. Segundo Carlos, imóveis em todas as zonas de Teresina estão sendo fiscalizados, mas apenas em casos como esse, em que os alvos são pessoas de alto poder econômico, se faz necessária o apoio da Polícia Civil. "Quando o nosso pessoal chega num condomínio de classe média alta, de alto padrão, como este, os porteiros não deixam entrar", comenta o chefe de segurança. 

 

Segundo o delegado Laércio Evangelista, o empresário alegou que não sabia da ausência do medidor de energia, pois quem pagava suas constas era o gerente de uma das suas empresas. "Foi solicitada a verificação em outros imóveis e, até o momento, identificamos o problema somente no apartamento", disse. 

 

O empresário vai pagar fiança e responderá ao processo e liberdade, e uma multa para a Eletrobrás, para recuperação do prejuízo causado. Entretanto, o chefe de segurança Carlos Petrônio acredita que o valor fique abaixo dos R$ 95 mil.

 

Em 2017, a parceria entre o Greco e a Eletrobras já resultou na autuação de 60 pessoas pelo crime de furto de energia.

 

Fonte: Portal O DIA 

Por Otávio Neto

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