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  10:15

Detido em Operação, ex-prefeito de Piripiri é solto após fiança de 10 salários

Acusado de ter subtraído documentos públicos referentes à prestação de contas do município

 Foto: Sílvio Vieira

O ex-prefeito de Piripiri, Odival Andrade, detido na manhã de hoje (21), sob acusação de ter subtraído documentos públicos referentes à prestação de contas do município no período em que ele esteve à frente do Poder Executivo local, foi liberado após o pagamento de fiança no valor de 10 salários mínimos. A informação é do Delegado Regional de Piripiri, Jorge Terceiro, responsável por dar cumprimento ao mandado de busca e apreensão na casa do ex-prefeito.

 

Entenda

O ex-prefeito de Piripiri, Odival Andrade, foi alvo de uma operação da Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (21), acusado de ter subtraído documentos públicos referentes à prestação de contas do município no período em que ele esteve à frente do Poder Executivo local. Assim que deixou a Prefeitura de Piripiri, Odival teria levado consigo todas as documentações que deveriam ter sido repassadas à atual gestão, do prefeito Luiz Menezes (PMDB).

 

 

A procuradoria da Prefeitura, então, decidiu solicitar à Justiça um mandado de busca e apreensão na casa do ex-prefeito, com o objetivo de reaver toda a documentação que fora supostamente subtraída por Odival.

 

"Realizamos na manhã desta quarta-feira a Operação Archeion [Arquivo, em grego], durante a qual localizamos essas 65 caixas contendo documentos públicos. Foi feita uma autuação do ex-gestor pelo crime previsto no artigo 305 do Código Penal, na modalidade de ocultação de documento público ", detalha.

 

Em entrevista ao portal O DIA por telefone, o ex-prefeito Odival Andrade afirmou que o material levado à Delegacia Regional de Piripiri são apenas cópias dos originais, que ele decidiu guardar quando encerrou sua gestão para evitar possíveis transtornos provocados pelo grupo político opositor.

 

"Essa documentação que estava aqui em casa é a minha via, da minha gestão. Tem a via da Prefeitura, tem a via da Câmara, tem a via do Tribunal de Contas do Estado e tem a minha via. A via da Prefeitura eu não sei onde está. Se eles perderam ou não quiseram dar, problema deles lá [...] Eu tenho 30 dias para fazer minha defesa e estou em casa. O que ocorreu foi um procedimento normal", afirma.

 

Fonte: O DIA 

Por Otávio Neto

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