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  01:09

Pai “oferecia” filha de 11 anos violentada na zona rural de Campo Maior

O homem dizia que criava a filha não era pra ele, mas para os outros

 

O pai da criança de 11 anos de idade estuprada na comunidade Água Fria, zona rural de Campo Maior, é suspeito de “oferecer” a filha para praticar sexo com amigos. Ao Em Foco, pessoas próximas ao caso relatam que o homem levava a menor para bares e festas e permitia que ela namorasse com pessoas mais velhas. 


“Os pais são alcoólatras. Davam cachaça para o pai dela e diziam que queriam namorar com a garota. Aí ele dizia que criava a filha não era pra ele, mas para os outros mesmo. Ela fazia tudo dentro de casa. Limpava a casa, passava roupa e era incentivar pelo pai a ter relações com homens”, conta uma testemunha que prefere não ter o nome divulgado. 


A delegada Camila Miranda, responsável pela investigação, confirma a denúncia da testemunha. “A menor já tinha tido um namorado, que era uma pessoa já de idade, e com o consentimento do pai. Vários homens a assediavam pelo fato dela ser vulnerável pela irresponsabilidade dos pais. Alguns homens tinham costumes de dopar a menor para manter relações”. 


Exames realizados na criança comprovaram o estupro. Na última terça (23),a polícia cumpriu mandado de prisão contra Ernandes da Silva Santos. Ele é suspeito de violentar a garota. “Ele já havia sido conduzido a delegacia, antes da comprovação dos exames. Ele confirmou que manteve relações com a criança, mas alega que foi com consentimento. Após a prisão ele se reservou ao direito de permanecer em silêncio”, declara a delegada. 

 

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A polícia deve concluir o inquérito no prazo de 30 dias e remeter a apuração a Justiça. Camilla Miranda informa que o Ernandes permanece preso preventivamente na Delegacia de Campo Maior, mas deve ser transferido para o sistema prisional do estado. 

 

Deixaram a comunidade
A reportagem apurou que a família deixou a comunidade Água Fria, em Campo Maior. Para tentar fugir das investigações, eles se transferiram para casa de parentes em Teresina. 

Por Otávio Neto

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