Facebook
  RSS
  Whatsapp

  11:31

Atentado com caminhão bomba deixa mais de 40 mortos na Síria

Um correspondente da agência AFP no local viu muitos cadáveres, alguns carbonizados, incluindo crianças, e membros espalhados pelo chão

 Foto: Thiqa News via AP

Um atentado com uma caminhonte-bomba contra um comboio de ônibus que transportava civis retirados de cidades sírias sitiadas por rebeldes e esperava para entrar na cidade de Aleppo deixou mortos e feridos neste sábado (15). A Defesa Civil da Síria, grupo de voluntários conhecidos como "Capacetes Brancos", informou ter resgatado mais de 100 corpos do local e que está prestando assistência a mais de 50 feridos. O último balanço da ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) indicava 43 mortos.


Os veículos transportavam pessoas que foram retiradas de localidades sírias fiéis ao regime e estavam sitiadas por rebeldes, segundo infroma a ONG. Imagens publicadas pela mídia estatal mostraram corpos espalhados pelo chão e focos de incêndio com grandes colunas de fumaça negra. Os ônibus estavam escuros devido à explosão e suas janelas estavam quebradas.

 

Um correspondente da agência AFP no local viu muitos cadáveres, alguns carbonizados, incluindo crianças, e membros espalhados pelo chão, perto dos ônibus destruídos pela explosão. Ele também viu um grande número de feridos e pessoas em pânico na área onde os ônibus estão estacionados.


"Há feridos sucumbindo aos ferimentos e estamos encontrando mais corpos", informou o OSDH à agência France Presse.


A explosão ocorreu na área de Rashidin, setor rebelde a oeste de Aleppo, onde 75 ônibus carregando principalmente moradores xiitas de dois vilarejos estavam esperando para entrar na cidade, como parte de um acordo entre as partes em guerra. Eles estavam bloqueados desde sexta-feira em razão de divergências entre as partes em conflito, impedindo-os de prosseguir viagem.

 

O suicida estava dirigindo uma caminhonete que transportava ajuda alimentar e detonou o veículo perto dos veículos estacionados.

 

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Por Otávio Neto

Mais de Mundo