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Aluna do Patronato aprovada em medicina: "Estado de choque"

Aluna de escola pública desde o ensino infantil, ela saiu de Jatobá do Piauí para estudar em Campo Maior

 Foto: Reprodução Facebook

“Estado de choque”, é o que consegue expressar Ana Clara Leocádio Oliveira, 17 anos, aluna do Colégio Patronato Nossa Senhora de Lourdes aprovada para Medicina na Universidade Federal do Piauí nesta segunda (30). Ao abrir a página do Sistema de Seleção Unificada (SISU), Ana Clara concretizava um sonho cultivado nos últimos dois anos: ser aprovada em medicina. 


Aluna de escola pública desde o ensino infantil, ela saiu de Jatobá do Piauí para estudar em Campo Maior. Até o 8º ano, Clara frequentava o ensino do município da melancia. O 9º ano foi concluído já em Campo Maior, na escola Paulo Ferraz. Para os três anos do ensino médio, Ana escolheu o Colégio Patronato Nossa Senhora de Lourdes. 


Até o final do 2º ano, a jovem não havia definido qual curso optaria. O momento, no entanto, era de decisão. Clara escolheu Medicina. Com curso definido, era a vez de traçar os planejarmos. “Estudava no Patronato das 13:h às 18:20. Fora isso, tinha uma rotina de estudo de 8 horas por dia”, comenta. 

 

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Clara sacrificou o que muitos jovens de sua idade não conseguem deixar de lado. “Abdiquei de celular, da frequência nas redes sociais e de saídas com os amigos”, revela orgulhosa, porque tudo isso valeu à pena no “final das contas”. Questionada sobre o sentimento depois da aprovação, ela resume em poucas palavras. “Não consigo explicar”, conclui. “Estou em estado de choque”, diz.  


 A leitura sempre foi companheira fiel de Ana Clara. Já a redação nunca foi seu forte. “Nos primeiras vezes que fiz o Enem não fui nada bem. O que fez melhorar minha redação foi um curso online”. Ela faz questão de indicar o curso. “Pro Enem”. A adolescente conquistou 960 pontos na redação.  


Depois das lágrimas pela aprovação, Clara terce agradecimentos. “Minha mãe, em primeiro lugar. Todos os meus irmãos, meu pai, que do jeito dele sempre me apoiou, e meus amigos que me apoiaram e disseram sempre, que ia conseguir”, finaliza. 

 

Por Otávio Neto

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