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  05:22

Inter é mais um grande que é rebaixado no brasileirão. Quem se salva e quem vira vilão?

O rebaixamento histórico cria heróis e vilões bem atuantes até o último minuto. Na lista dos vilões aparecem os dirigentes, e entre os que se salvam estão três jogadores

 Fonte: UOL. Foto: GE

O Internacional vai conhecer a segunda divisão em 2017. Neste domingo (11), o time gaúcho empatou com o Fluminense, no estádio Giuliete Coutinho (RJ) e terminou o Brasileirão em 17º lugar. Antes do gol de Douglas, o Colorado já caminhava para a Série B por conta dos resultados paralelos. Nos minutos finais, Gustavo Ferrareis fez um gol que não mudou nada. O histórico rebaixamento cria heróis e vilões na história do clube gaúcho.

 

A 38ª rodada do Campeonato Brasileiro também não ajudou. Às 18h13 (Brasília), quando o cronômetro em Mesquita marcava nove minutos do segundo tempo, o Sport fez gol contra o Figueirense em Recife e transferiu a luta do Inter para o Vitória. O time baiano saiu na frente, levou a virada do Palmeiras, mas no saldo ainda ficaria a frente se o Colorado vencesse.

 

Só que nem vencer o Internacional conseguiu. Abalado pelos resultados paralelos, o clube gaúcho perdeu o rumo de vez. Até o chute de fora da área de Douglas, o time dirigido por Lisca tinha produzido muito pouco. Surpreendentemente acanhado para quem precisava de muita coisa.

 

O rebaixamento histórico cria heróis e vilões bem atuantes até o último minuto. Na lista dos vilões aparecem os dirigentes, em especial Vitorio Piffero e Fernando Carvalho. Entre os que se salvam estão três jogadores: Danilo Fernandes, William e Seijas.

 

Quem se salva
Danilo Fernandes: contratado em maio, o goleiro virou titular absoluto e foi herói em várias rodadas. Com agilidade e boas defesas, evitou derrotas piores e fez a torcida não sentir saudade de Alisson (vendido a Roma-ITA). Já garantiu que segue no estádio Beira-Rio em 2017.

 

William: em 2015 ele apareceu como novidade e solução caseira. Em 2016, virou peça-chave da equipe ainda com Argel Fucks pela intensidade e bons cruzamentos. Quando a equipe degringolou, virou o centro da formação. Mesmo oscilando nas últimas semanas, é unanimidade na função e tido como um dos injustiçados pela péssima organização do clube.

 

Seijas: venezuelano assistiu de perto a confirmação da queda. Mesmo suspenso, foi ao Rio de Janeiro acompanhar a delegação. O ato é apontado como sinal de comprometimento.

 

Quem vira vilão
Vitorio Piffero: presidente do Inter entre 2015 e 2016, fica marcado como o primeiro da história a levar o clube para a Série B. A jornada até lá teve vários erros administrativos, contratações e demissões contraditórias e péssimo resultado no campo. Além disso, uma boa dose de arrogância quando o time começou a decair de produção. "Não vai cair porque nunca caiu. Time grande não cai", disse Piffero à época.

 

Fernando Carvalho: considerado maior presidente da história do Inter, por ter dirigido o clube em 2006 e trabalhado no futebol em 2010, voltou em agosto depois do pedido de ajuda de Piffero. Trouxe Celso Roth e manteve o treinador durante 22 rodadas. Na reta final, ainda deu declaração polêmica sobre a situação do time no Brasileirão pouco após a tragédia da Chapecoense e virou alvo de inúmeras críticas.

 

Celso Roth: treinador no segundo título da Copa Libertadores, em 2010, voltou ao lado de Fernando Carvalho e durou 22 partidas. Saiu com 36% de aproveitamento e sem conseguir tirar o time da zona da degola. Ainda sofreu críticas pela resistência em usar Seijas e Nico López e pelos conceitos.

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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