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  04:06

Bandidos presos em Campo Maior ajudam a desbaratar maior quadrilha de assalto a banco do PI

Campo Maior estava sendo apenas um ponto de apoio para os bandidos porque um deles. Eles são os mesmos que fizeram o arrastão na chácara de um comerciante do município.

 

Já existia a investigação que vinha sendo realizada pelo Grupo de Combate e Repressão ao Crime Organizado (Greco) da Polícia Civil do Piauí, mas foi com a prisão três homens realizada pela equipe de investigação da Polícia Civil de Campo Maior com o apoio da Força Tática de Campo Maior e Barras e Civil de Barras que foi possível localizar os integrantes da quadrilha que é considerada a responsável por mais de dez assaltos a banco que ocorreram no Piauí e Maranhão e dissipar algumas dúvidas.

 

Campo Maior estava sendo apenas um ponto de apoio para os bandidos porque um deles, conhecido como Carlinhos, era amigo de um morador da comunidade Contente que fica no limite com Boqueirão do Piauí. O morador, segundo a polícia não tem nada a ver com o caso e só deixou os elementos ficarem lá porque confiava em Carlinhos. Carlinhos, Abimael e José Francisco foram presos nesta semana após realizarem um arrastão na chácara do comerciante Francisco Pacífico na PI-114 que liga Campo Maior a Cabeceiras na altura da comunidade extremas.

 

Depois de presos, os elementos foram transferidos para a penitenciária em Teresina e lá realizaram mais revelações para a polícia que acabou prendendo mais dois membros da quadrilha e apreendendo a maior quantidade de explosivos da história do Estado, num total de 235 dinamites.

 

As prisões ocorreram nos bairros Santa Maria da Codipi e Teresina Sul, zonas Norte e Sul da capital piauiense, respectivamente. Os mandados judiciais foram expedidos pela justiça de Elesbão Veloso.

 

Em uma residência localizada no bairro Todos os Santos foram apreendidas armamentos pesados como rifles e espingardas e coletes de empresas de segurança privada.

No local foi localizada também uma grande quantidade de munição e 235 unidades de bisnagas de emulsão explosiva, que segundo o delegado seriam capazes de explodir dois bancos inteiros.

 

O secretário de Segurança do Estado, capitão Fábio Abreu, ressaltou que a apreensão do material explosivo foi mais importante do que o número de pessoas presas na operação.

 

"Trata-se de uma quadrilha, e os demais serão identificados na fase de inquérito. No momento, pelo principio da oportunidade, entendemos por bem fazer apenas as duas prisões e a apreensão do material, já que é muito mais importante que a prisão dos demais", afirmou.

 

O delegado geral Riedel Batista disse que a quatrilha já atuou em pelo menos 10 municípios do interior do estado. "É um dos maiores grupos de assalto a banco do estado que estamos desarticulando hoje. Eles já agiram em dez cidades do Piauí", ressaltou. Segundo fontes do Em Foco, entre as cidades que já foram alvos dos bandidos estão Castelo do Piauí, Sigefredo Pacheco e Cabeceiras do Piauí na região de Campo Maior além de bancos dos municípios de Palmeirais, Milton Brandão, Domingos Mourão, Elesbão Veloso e agências também do Maranhão.

 

O material foi apreendido em uma residência no bairro Todos os Santos, zona Sudeste da capital, segundo a polícia, a casa servia como local de armazenamento dos objetos. "Essa residência servia como base, depois de vários dias de monitoramento da Greco foi possível fazer essa apreensão e as duas prisões", completou Riedel Batista.

 

Segundo o delegado Carlos César, o grupo é responsável por outras ações semelhantes no Piauí. "A maioria das explosões que aconteceram no Estado eram feitas por esse grupo. Foi a maior apreensão de explosivos do Estado, o suficiente para explodir dois bancos", informou o delegado.

 

A polícia informou, logo após a ação criminosa, que oito homens participaram do assalto. Eles fizeram um morador da cidade refém, roubaram seu carro e utilizaram o veículo na fuga. Eles invadiram a agência e explodiram o cofre. De acordo com o delegado, novas prisões devem acontecer em breve.

 

"Não podemos dar muitos detalhes para não comprometer a investigação, mas existe um grupo de pessoas envolvidas nesse caso", declarou.

 

Da redação com informações do Cidadeverde

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Por Weslley Paz

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