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  04:46

Diretor de prisão em Mossoró foi indicado por ex-número 2 de Dino no MJ

 

Partiu do ex-número 2 do senador Flávio Dino (PSB) no Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli (PSB), a indicação do diretor afastado da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), Humberto Gleydson Fontinele Alencar. Ele foi nomeado para o comando do presídio na gestão do maranhense à frente da pasta, informa o portal Poder 360.

No Diário Oficial da União, consta que a nomeação de Humberto foi realizada em 17 de abril de 2023. O documento teve a assinatura do próprio Cappelli, que era secretario-executivo do ministério.

Humberto foi afastado da direção depois da fuga de dois detentos na quarta-feira (14). Foi o primeiro caso do tipo em uma penitenciária federal de segurança máxima na história do Brasil. Para o seu lugar, foi nomeado interinamente o policial federal Carlos Luis Vieira Pires.

Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, as autoridades estimam que os fugitivos estejam a um perímetro de 15 km de distância da penitenciária.

Equipes de polícia encontraram na sexta-feira (16) uma camiseta, um lençol e rastros de pegada em uma mata na região rural próxima ao presídio.

Por conta do episódio, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) decidiu estender até a próxima quarta-feira (21) a suspensão de banhos de sol e de visitas para detentos das cinco penitenciárias federais existentes no Brasil.

A FUGA

Dois presos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte. Esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima. Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, também conhecido como "Tatu" ou "Deisinho". Ambos são do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023.

Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar - preso na mesma unidade - e foram transferidos para o presídio federal de Mossoró após se envolverem em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco. A rebelião resultou na morte de cinco detentos, três deles decaptados.

Fonte: Imirante

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