Se você não tiver nada a oferecer alem do voto, saiba que é um pretenso candidato a ser humilhado nas mãos dos Félix. É assim com os garis e com os professores do apoio pedagógico que recebem menos de um salário mínimo, é assim com os permissionários do mercado que estão comendo o pão que o diabo amassou diante de tantos problemas empurrados de goela abaixo pelo atual prefeito de Campo Maior e agora as vítimas da vez são os barraqueiros do festejo.

Há dois dias dezenas de pessoas que trabalham com barracas no festejo de Santo Antônio estão indo à prefeitura tentar dialogar com a organização do evento sobre a localização de suas barracas e sobre o valor da taxa que passa de R$2 mil reais em alguns casos. Peregrinação sem sucesso até o momento!

Como ainda não fez o palco do espaço cultura que prometeu na campanha, João Félix tá alugando palco a preço de ouro e colocando na rua que passa ao lado da igreja do Rosário. Com a mudança, os vendedores que trabalhavam no espaço cultural com seus locais demarcados há vários anos ficaram jogados em pontos de pouca movimentação e consequentemente baixa venda. Mas o pior de tudo é o tratamento dado com as medidas tomadas de forma grosseira sem diálogo com a categoria. Em gestões anteriores eles eram recebidos no auditório da Secretaria de Educação com água, lanche e tudo era resolvido no ar condicionado, mas agora é no estilo Bolsonaro e não ganham nem um copo de água.

Mas é assim que ele gosta de ver os pobres, se rastejando aos seus pés. Basta ver a fila de pessoas humildes que se forma na porta da casa dele em alguns dias da semana para receber R$ 20 reais, como afirmam em off algumas testemunhas que chegaram a ir lá. É muita humilhação.

OUÇA OS ÁUDIOS DOS BARRAQUEIROS