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  05:34

Série sobre os Lakers ajuda a entender porque NBA é a maior liga de basquete do mundo

Sucesso recente da HBO tem servido para ampliar ainda mais o conhecimento e a curiosidade sobre o esporte

 Kenny Eliason/Unsplah (crédito)

Atrás do futebol, o basquete é sem dúvida o esporte mais tradicional do mundo. O jogo pode ser praticado em espaços reduzidos e apenas uma cesta é capaz de criar um nível de competitividade absurdo. O universo que inclui cestas de 2 e 3 pontos, ataques em alta velocidade sem deixar de bater a bola no chão e arremessos cada vez mais preciso tem sido explorado em uma série que é o maior sucesso recente da HBO.

Assim como o Jornal Esportes, outros veículos de mídia, seja esportivo ou entretenimento, estão acompanhando a repercussão acerca da série Lakers: Hora de Vencer, que estreou há algumas semanas e conta a história de sucesso de uma das equipes mais famosas da NBA, a principal liga de basquete do mundo.

Os fãs norte-americanos e mundiais têm acompanhado com grande interesse a produção, que desvela alguns dos mistérios envolvendo o Los Angeles Lakers.

Como se sabe, o basquete é um esporte que, tradicionalmente, coloca em lados opostos 5 jogadores, que podem ser substituídos a qualquer momento. Dentro da quadra, cada equipe tem 24 segundos para fazer seu arremesso.

Se isso não acontecer, a bola vai para o adversário. Outra regra importante é que cada jogador pode cometer até 5 faltas. Na sexta, ele é expulso. Se a falta for cometido no ato de arremessar, isso gera um lance livre, um arremesso feito parado e sem a intervenção do adversário. Se a falta for feita em um passe, por exemplo, a reposição de bola é feita pela lateral.

Outra questão importante tem a ver com a dimensão da quadra, que em padrões oficiais precisa ter 28m de comprimento de 15 de largura. Assim como o futebol, que pode ser jogado em poucos instrumentos, o basquete também é disputado em qualquer lugar onde haja uma cesta minimamente suportada por uma haste de ferro.

Todas essas questões aparecem na série da HBO, mas a produção também explora outras questões do submundo do esporte, sobretudo às que estão relacionadas ao time de Los Angeles, um dos mais tradicionais da NBA e do mundo. Por lá, passaram jogadores como Magic Johson, Kobe Bryant, Lebron James, entre outros.

A série mostra como essa equipe se tornou um fenômeno mundial, explorando não só a competitividade e o bom desempenho esportivo dos seus atletas dentro das quadras, mas também aproveitando o potencial de marketing que todos traziam consigo para expandir o potencial da marca pelos EUA como nunca havia sido possível no mercado esportivo do país antes.

"Um dos grandes trunfos de Hora de Vencer vai ser mostrar como a visão de Buss, como homem de negócios na terra das grandes estrelas (no caso, Los Angeles), ajudou a alavancar sua franquia e a própria NBA ao tornar o time um produto de mídia, não só de esporte, como nunca tinha se visto no entretenimento americano", escreveu Jorge Corrêa em uma publicação no site Omelete.

Para ele, a série tem elementos que envolvem crítica social e que aparecem em momentos importantes, envolvendo a principal estrela da história dos Lakers, o armador Magic Johnson.

"Essa história de sucesso será entremeada por muita crítica social, principalmente de cunho racial, usando como fio condutor a chegada de Ervin “Magic” Johnson (Quincy Isaiah) à equipe, como primeira escolha do draft (quando os times definem os melhores jogadores universitários se tornarão profissionais) de 1979. Apesar de sabermos que ele será o grande nome dessa nova era dos Lakers, ele representará o lado dramático da série – como bem sabemos da vida real do ex-jogador", disse o jornalista.

Por ser uma série esportiva, Lakers: A Hora de Vencer é uma boa pedida para quem quer entender não só a construção do sucesso de um esporte, mas os negócios que envolvem fora das quadras.

A produção consegue captar bem a essência da competição esportiva, e traz consigo também um conceito de marketing, business e mercado que ajudam a localizar o tamanho da NBA no mundo atualmente. Ou seja: vale muito a pena.

Da Redação

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