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  05:37

Sobe para 26 o número de mortos por coronavírus na China; mais de 900 casos são confirmados

São ao menos 894 casos confirmados de infecção no gigante asiático e 12 no exterior; primeiro registro da doença foi feito em dezembro do ano passado.

 Com Informações G1

O número de mortes por coronavírus na China aumentou para 26. A agência estatal CGTN divulgou um balanço nesta sexta-feira (24) que eleva para 897 os casos confirmados da doença no país asiático. O governo chinês destacou que 35 pacientes diagnosticados com a infecção estão recuperados e receberam alta. Além da China, há mais 15 confirmações de infecção por coronavírus em 8 países. Os EUA confirmaram o segundo caso, desta vez em Chicago.

Segundo caso nos EUA

Os Estados Unidos confirmaram um segundo caso de infecção por coronavírus no país. Nesta sexta o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informou que um paciente de Chicago foi infectado pela doença que já atingiu mais de 900 pessoas em todo o mundo. A paciente, uma mulher de 63 anos, viajou para a cidade de Wuhan, no centro da China. A localidade é considerada o epicentro da doença. No país asiático, ao menos 26 pessoas morreram por uma pneumonia grave causada pelo vírus.

Cidades isoladas

Na quinta-feira (23), o governo chinês havia consolidado em 25 o número de mortes, com 835 casos confirmados e 1.072 suspeitas. Desde 22 de janeiro, país aplicou protocolos de isolamento na região onde foi identificado o surto. Até o momento, o corte nos transportes de massa já atingiu cerca de 30 milhões de pessoas em 10 cidades da província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, cidade considerada epicentro da doença e que está sob quarentena. Nenhum trem ou avião deixa a metrópole de 11 milhões de habitantes, situada no centro da China. Os pedágios nas saídas da cidade estão fechados. As restrições incluem fechamento de estações de trens, rodoviárias, transportes urbanos e de circulação de carros por algumas estradas. As autoridades ainda não informaram quando essas medidas serão retiradas.

O governo da capital chinesa decidiu cancelar as festas populares que estavam previstas para a celebração do Ano Novo chinês que começariam na sexta-feira (25) como medida de proteção diante do alto número de casos. Todos os anos, milhares de habitantes de Pequim se espalham por parques e espaços públicos para assistir aos tradicionais bailes do leão e do dragão. Apesar dos números, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quinta que "ainda é cedo" para declarar emergência internacional devido às infecções do coronavírus.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta da doença em 31 de dezembro de 2019, depois que as autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan. Foram, então, adotadas medidas como isolamento de pacientes e realização de exames para identificar a origem da doença.

Restrições em todo o país

Nesta quinta, Pequim anunciou que cancelou as comemorações do Ano Novo chinês, tradicional festividade que deveria começar nesta sexta e duraria uma semana. A iniciativa pretende desestimular a circulação de pessoas pelo país, que poderia colocar possíveis doentes em contato com pessoas saudáveis. A rede de fast food McDonalds anunciou nesta sexta-feira que vai suspender as operações em cinco cidades chinesas: Wuhan, Ezhou, Huanggang, Qianjing and Xiantao, todas na província de Hubei. Não há previsão para as lojas serem reabertas. O estádio Bird's Nest, palco dos jogos olímpicos de 2008, foi fechado nesta sexta e a Disney de Xangai está fechada para visitantes, segundo a Reuters.

Bianca Viana

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