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  06:19

Homem baleado na cabeça em bar por policial morre após sofrer paradas cardíacas

 Fonte: G1

O técnico em radiologia Rudson Vieira Batista, 32 anos, morreu na tarde deste sábado (7) em um hospital particular de Teresina após sofrer consecutivas paradas cardíacas. A vítima foi atingida por um tiro dentro de uma casa de shows durante briga com um policial militar no dia 1º de dezembro.

Rudson estava internado há seis dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e tinha perdido os movimentos das pernas e do braço esquerdo. Os médicos aguardavam uma melhora no seu estado de saúde para realizar uma cirurgia para retirar a bala que atingiu o pulmão e se alojou na clavícula, e em seguida, eles pretendiam fazer uma ressonância, que ajudaria na indicação do melhor tratamento.

O irmão de Rudson, João Batista, informou que o velório acontecerá ainda neste sábado em uma funerária na Avenida Miguel Rosa, Zona Sul de Teresina. Em seguida, o corpo será levado para Miguel Alves.

"Nossa família tem um terreno em Miguel Alves e preferimos enterrá-lo nesse local", declarou.

O suspeito do disparo é o policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, que foi preso em flagrante e liberado durante audiência de custódia. O Comando Geral da Polícia Militar do Piauí informou que abriu processo administrativo contra o policial, que é lotado no 17º Batalhão.

Família nega briga
Segundo o irmão, Rudson Vieira Batista da Silva estava acompanhado de um primo e uma jovem em um bar, quando a vítima se desentendeu com o policial militar. “O PM estava assediando uma moça que estava com meu primo. O Rudson foi falar com o policial para explicar que ela estava acompanhada, mas ele continuou. Quando meu irmão foi falar pela segunda vez, o PM já sacou a arma e atirou. Não houve briga, nem agressão antes dos disparos”, contou João Batista Neto.

João Batista contou que os seguranças do local mantiveram o PM em uma sala até a chegada da polícia, que encaminhou o suspeito para a Central de Flagrantes. Ele foi solto na segunda-feira (2) após audiência de custódia. Na decisão, o juiz concedeu liberdade provisória, com aplicação de medidas cautelares e suspendeu o porte de arma ao suspeito.

Da Redação

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