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  18:20

Funcionários contratados reclamam de até 06 meses de salários atrasados em Campo Maior

 Foto: Arquivo/Em Foco

No dia do funcionalismo público, servidores contratados da prefeitura de Campo Maior (82 km ao norte de Teresina) denunciam que estão com até 06 meses sem receber seus vencimentos. Seriam cerca de mil pessoas nessas condições. As categorias em atrasos incluem, principalmente, serviços gerais, mas até mesmo cargos nomeados por portarias, como diretores de escolas e departamentos, estariam atrasados. 

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campo Maior (SINDSERM), professora Maria Bernardete Silva disse ao Em Foco que entre os funcionários concursados não existem salários atrasados.

“Não posso falar pelos funcionários contratados, mas os concursados estão todos em dias” disse a presidente.

O QUE DIZ A PREFEITURA

A prefeitura disse, através da assessoria, que o Ministério Público recomendou, recentemente, que todos os contratados fossem demitidos, e isso foi feito. Mesmo assim, algumas pessoas continuaram indo aos postos de trabalho. São essas pessoas, segundo a prefeitura, que reclamam entre quatro e seis meses. A prefeitura reconhece três meses.

“Esses funcionários estavam com dois meses em atrasos, mas continuaram indo aos postos de trabalho e já faz dois meses da portaria do Ministério Público. Juntando, faz quatro meses. A prefeitura já quitou um mês e até o fim do ano pretende pagar outros dois meses”, disse a assessoria.

Ainda segundo a prefeitura, os contratados que permaneceram em atividades, em serviços essenciais como os garis, por exemplo, estão todos em dias. 

A prefeitura justifica os atrasos por conta de duas parcelas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que teriam sido bloqueadas por completos para pagar dívidas da previdência e precatórios de gestões passadas, o que provocou um descontrole nas contas da prefeitura.

A prefeitura ainda afirma que na educação, existem serviços de professores contratados da Educação de Jovens e Adultos - EJA – que teria sido encerrado as atividades no município por determinação do Governo Federal. 

“O município não tem responsabilidade pelo pagamento, uma vez que os recursos são federais e repassados para o próprio prestador de serviço”, disse a assessoria.

Ainda segundo a assessoria, a prefeitura está fazendo um ajuste nas folhas de pagamento, reduzindo gratificações e demitindo funcionários e argumenta ainda que teve mês em que a folha de pagamento da educação foi de 1 milhão e 300 mil, enquanto os repasses foi de R$ 700 mil.

Da Redação

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