Policiais da 1º Companhia da Polícia Militar de Campo Maior estiveram reunidos com o comando do 15º BPM para receber as instruções para fazer cumprir a recomendação do Ministério Público, que vai limitar o uso de som automotivo em Campo Maior.

Segundo o major Etevaldo Alves, ouvido pelo Em Foco, a ação policial já está sendo colocada em prática e quem for pego desobedecendo as orientações, terá o som apreendido e deve assinar um Termo de Ajuste de Conduta perante a justiça.

“Desde que recebemos a recomendação do MP que reunimos os policiais para repassar o que diz a norma e tiramos as dúvidas dos policiais. Estamos orientando as pessoas que a PM vai atuar diretamente contra a poluição sonora. Recebemos muitas reclamações das pessoas, sobretudo nos finais de semanas” disse Etevaldo.

Segundo o comandante da PM, o foco são os paredões de som que são usadas de forma desregradas.

“Os donos dos sons normalmente não obedecem aos pedidos da polícia. Eles costumam diminuir o volume na frente da autoridade policial, mas quando a polícia se retira, eles voltam a aumentar. Para combater isso, a determinação é que os equipamentos sejam apreendidos” disse.

SOBRE AS SERESTAS

Campo Maior vivem um momento de música ao vivo em vários bares, churrascarias e trailers, as chamadas serestas começando na sexta-feira [ou até antes] e seguindo até domingo. Sobre isso, o comandante da PM disse que não será alvo, neste momento, mas que não pode haver exageros também.

“Sobre as serestas, não se enquadram de imediato, mas se também tiver perturbando, pode haver ação policial e alertamos para cuidados em não haver exageros de eventos. Não estamos falando em tirar a diversão das pessoas que gostam, mas teve dia que fomos comunicados de 7 serestas na cidade no mesmo dia e horário. Isso implica em um planejamento arrojado da polícia e fica difícil até ter controle. Além de ter uma grande quantidade de pessoas alcoolizadas pela cidade, aumentando os acidentes de trânsitos, as brigas; vamos nos reunir como o MP para discutir essa questão também” concluiu Etevaldo.