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Aluno piauiense que tirou 1.000 na redação diz não gostar de ler

Buscou no conhecimento gerais e de mundo uma estratégia para se dar bem na escrita

 

Um piauiense está entre os 77 candidatos de todo país que conseguiram atingir nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Bruno Henrique Batista Valcácer, 17 anos, entrou para esse clube seleto ao fazer 1000 pontos na prova. Ele conta ao Cidadeverde.com que usou no texto citação do jornalista e escritor Gilberto Dimenstein sobre cidadania e lembrou de exemplo de intolerância religiosa, tema da redação. 

 

No facebook, a página do curso de Redação onde Bruno fez preparatório postou um vídeo onde o jovem comemora o feito. O candidato culpa a prática diária de textos pelo resultado. 

 

"Estou muito feliz. As escrituras e reescrituras contribuíram para eu ter angariado essa nota", disse Bruno.  

 

 

Não gosta de ler

Aluno que sempre estudou em escola privada, Bruno conta que não gostava de ler. Para compensar essa deficiência, ele disse que buscou no conhecimento gerais e de mundo uma estratégia para se dar bem na escrita.

 

“Não gosto de ler por incrível que pareça, e para não ficar tão doloroso comecei a pesquisar outras técnicas e busquei conhecimento de mundo, de história e ideias filosóficas e sociológicas. Outro fator que ajudou foi o esforço e a determinação de escrever e reescrever sempre”, conta o estudante que busca o curso de Medicina.

 

Estratégias
Para aumentar as chances de ter um bom desempenho no Enem, Bruno se matriculou em um curso de redação. “Eu estudava em um curso de pré-vestibular e em um cursinho de redação. Quando estava em um dia legal, chegava a estudar nesses lugares e quando voltava para casa, continuava a estudar e a exercitar a redação, chegando a sete horas por dia. Procurei adquirir a maior quantidade de conhecimento possível. Depois do almoço eu começava a estudar sem estabelecer horário fixo, dependia muito de como eu estava naquele dia”, relatou.


Bruno Valcácer destacou também o acompanhamento dos pais. “Desde criança que meus pais me acompanham. Eles procuravam saber como eu estava na escola, participavam de reunião, me davam dicas e isso me influenciou muito”, afirmou.

 

 

Orgulhosos e felizes com o feito do filho, os pais Flávio Valcácer e Wanderly Batista falaram do apoio que sempre deram ao filho. “Nós procuramos sempre fazer o melhor, nunca fomos de impor, sempre o deixamos bem livre nos estudos, mas com certo acompanhamento para que os objetivos dele dessem certo. É importante que a família procure saber dos estudos, buscando apoiar nas opiniões e sempre ao lado”, disse a mãe.

 

Já o pai para incentivar o filho e também adquirir conhecimento fez o exame junto com Bruno. “Fiz minha inscrição e fiz o Enem, mas por uma forma de incentivo e até mesmo de buscar mais conhecimento”, relatou o pai.

 

Fonte: Cidade Verde/G1 

Por Otávio Neto

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